quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Você já se sentiu como eu hoje?

Se o começo foi trágico
O fim será levado pelo mesmo caminho
Viva em seu mundo mágico
E você viverá eternamente sozinho
Cobra engolindo cobra
O leão bebe no mesmo riacho que o cordeiro
Um animal carniceiro ataca!
Tudo não passa de um golpe de sorte
É perder a vida
E ganhar a morte
Eu profundamente admiro todos vocês
Deite na mesma cama que eu
Prove do meu corpo
Aonde se fortaleceu e amanheceu
Cuspa em mim
Você será eternamente frustrado
Você já se sentiu como eu hoje?
Serei uma vaga lembrança em tua mente
Sempre que eu estivesse quebrada você iria me consertar
Congelada nas minhas cinzas
Tudo não passa de um golpe de sorte
É perder a vida
E ganhar a morte
Um corpo podre e uma alma esquecida pelo mundo
Viverei o suficientepara ser envenenada por todas as cobras
Ache seu triunfo
E monte seu império por cima de mim
Tudo não passa de um golpe de sorte
É perder a vida
E ganhar a morte
Juramos nosso amor em escrituras sagradas
Enquanto seu vício é nicotina
O meu único vício é você!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Útimo suspiro de outono

Um ano se passou e nada mudou
Me pergunto''Se eu voltasse no tempo as coisas poderiam ter sido diferentes?''
A areia da ampulheta caiu tão rápido...
Minhas lágrimas molham a terra
Posso um dia voltar no passado?
Se eu não tiver você,então eu não tenho um motivo pra viver
Então eu acho melhor dar um fim nisso tudo
Alguém pode se machucar nesse jogo infantil e cruel
O frio me acolhe quando ele me despreza
Ao caminho da decadência eu estou
Consumida por uma tristeza
Um passo para perder toda a inocência
E ser vencida por minha fraqueza
Queimada por suas cruéis atitudes
Cortada por suas ignorantes palavras
Minha carta de amor para um alguém que não existe
Tudo foi jogado ao vento
Entre o amor e a dor
Ele não tem sentimento
Eu encontro a perfeição
Dentro deste horror
Vivendo uma maldição
Reflexo da minha alma eternamente ele será
Em cada lágrima ele está presente
Um dia ele irá me amar sem me odiar?
Uma noite para acabar com o inocente
Ele com sua ácida saliva lambeu minhas feridas
Por ele eu espero paciente
Na alvorada vendo promessas sendo esculpidas
Eu me escondo atrás desse violino
Para ser menos solitária
E encontrar o consolo divino
Para ele isso não tem mais importância
Com os meus lábios nunca violados
Nas cinzas renascem uma esperança
Depois do nascimento de tantos infortúnios
Em minha memória ainda há uma lembrança
Eu nasci pra você e você pra mim,seja meu um dia!
Como boa idiota que eu sou continuarei há te esperar!
Reflexo da minha alma eternamente ele será
Em cada lágrima ele está presente
Um dia ele irá me amar sem me odiar?
Uma noite para acabar com o inocente
Ele com sua ácida saliva lambeu minhas feridas
Por ele eu espero paciente
Na alvorada vendo promessas sendo esculpidas
Eu me arrependo...
Se você não tiver um motivo pra viver
Então eu acho melhor você dar um fim nisso.

terça-feira, 30 de março de 2010

Uma vez...

Todos os bons momentos me mantém aquecida
Eles me lembram de quando eu era querida
Sozinha eternamente estarei
Você disse:''Eu nunca te amarei''
Há dois caminhos e uma escolha
Não há céu,não há terra
A essência de suas lágrimas
Molha a neve de sangue
Suaves acordes de harpa tomam conta da floresta
Apaixonada pelo seu pecado
Um elixir fatal
Vejo estrelas em volta de sua silhueta
Céus perfeitamente desenhados
Uma esperança destruída por uma palavra
Cruelmente sepultados na miragem de Deus
No jardim descolorido,bebendo do doce veneno
Mentiras encobertas pela névoa da alvorada
Com sonhos uma vez perdidos
O dia está longe...
Um punhal de espinhos entre minhas veias
Um grito rasga a seda
Gentilmente chamo por ti
Obcecada pelo seu sacrifício
Na evanescência de uma noite
O fim de um sonho é o começo de outro
Todo fim sempre tem um começo
Me ame ou me odeie
Serenata jamais escrita
Medos jamais revelados
Segredos ocultados
Eu provei da ceia de Lúcifer
Eu não posso mais voar
Mas jamais deixarei de te amar
Nunca deixarei de sonhar
Minha lembrança eternamente morta
Só restou o testamento de sangue
Um punhal de espinhos entre minhas veias
Um grito rasga a seda
Gentilmente chamo por ti
Obcecada pelo seu sacrifício
Na evanescência de uma noite
Impura sinto vergonha de mim mesma
Corro para seus braços...um conforto jamais sentido.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

A esperança do anjo caído

Em sua sepultura derramei minhas lágrimas
No seu baú escondi o meu diário de páginas apagadas
Anjo negro desça para mim
Estou atrás de seu presépio
Navegaremos sobre as mesmas asas
Esperando a alvorada cair sobre o crepúsculo
Cai primeiro que a neve
Sobre seus olhos congelantes tentei sobreviver
Cai sobre o precipício nesse amor vampírico
Tentação para os pecadores
Minha luxúria esfomeada

Calabouço de marionetes acabe com esse teatro infantil
Miragens de anjo aparecem em seu crucifixo
Os oceanos banham a criança
Em seu ventre ele descansará em paz
Até ouvir o som letárgico dos sinos
Em seu berço renascerá a morte
Diante do Universo meus olhos se calarão
Perdido estás meu coração
Como guia só tenho uma bússola
Sobre seus olhos congelantes tentei sobreviver

Cai sobre o precipício nesse amor vampírico
Tentação para os pecadores minha luxúria esfomeada
Calabouço de marionetes acabe com esse teatro infantil
Miragens de anjo aparecem em seu crucifixo

Malditos foram aqueles que me zombaram
Essa é a minha decadência
Você é a minha fraqueza
Com o véu negro me cobriram
Ainda vejo a viúva sentada na varanda
Esperando os corvos revoarem

Refletida no espelho eu sou a face perfeita diante da morte
Saudades daqueles dias onde era só alegria
Tudo cheirava a orvalho
Agora vejo tudo que construí em ruínas
Sobre seus olhos congelantes tentei sobreviver
Cai sobre o precipício nesse amor vampírico
Tentação para os pecadores
Minha luxúria esfomeada
Calabouço de marionetes acabe com esse teatro infantil

Miragens de anjo aparecem em seu crucifixo
No meu eclipse nupcial espero estar com você
Te imploro um beijo misericordioso
Antes que me enterre com sua foice
No cemitério dos sobreviventes
Apenas mais uma virgem esperando o Amém
Mais um discípulo traidor bebendo do meu vinho


Lenore Bathory